Duas Primaveras

Você já pensou que, enquanto o sol brilha aqui, no outro lado do mundo já é noite? Já viajou e chegou na mesma hora que você saiu? Pois é. Tudo é uma questão de referencial. E de cultura! E quando se "viaja", pode-se mudar tudo; variar de parâmetros, personagens, sem compromissos!!! Eu vivi, feliz, duas primaveras... No Brasil e na Europa... Aqui vão estas e muitas outras. E que seja assim sempre: várias primaveras de mim mesma!!!

27.5.05

Chegando, chegando...

Chegar é sempre aquela coisa, né? Ainda mais depois do cansaço da viagem. Arrumamos as coisas no quarto e, de cara, já conhecemos dois ingleses loucos (quase uma redundância...).

Éramos seis pessoas no quarto. Naquele instante, eu, meu amigo F e os dois ingleses, cujos nomes só descobrimos depois. Soubemos que os outros dois integrantes do quarto eram brasileiros também.

Eu estava com fome. Saímos para procurar algo para comer. Rodamos, rodamos e finalmente escolhemos um lugar. Fiquei realmente preocupada porque o F disse que não estava se sentindo bem e não quis comer. Eu acabei comendo um taco de pollo delicioso e bastante apimentado; picante, como eles dizem. Lá, a gorjeta é de 15%, so funny, não?

Estávamos nos sentindo muito cansados pela viagem e pelas diferenças (água, altitude etc). Estava uma barulheira só, pois estava tendo um show na praça central do Centro Histórico, em Zócalo. Depois vim a saber, num jornal local, que era uma iniciativa do governo para incentivar o turismo no Centro...

Euzinha

20.5.05

Indo ver pirâmide

[Desculpem meu sumiço, prometo tentar manter o blog atualizado em menos tempo. Aqui vai mais uma jornada... Outras primaveras...]


Na ida, após muita confusão, enfim consegui sair para o aeroporto com malas, passagens, bolsas, documentos etc. Não madrugamos tanto quanto o normal devido à preocupação com a linha vermelha. No dia anterior, quando tinha ido trocar a passagem, no aeroporto Galeão, já tinha passado em meio a um tiroteio na linha vermelha... E o Rio continua lindo...

Cheguei ao aeroporto e já encontrei alguns conhecidos no check-in. Eu estava morrendo de sono, porque tinha ficado arrumando coisas até tarde, mania de arrumar mala na prorrogação do segundo tempo...

O vôo foi tranqüilo. Dormi quase a viagem inteira. Nem me levantei da cadeira. Enquanto meu amigo levantava e ficava para lá e para cá. Vez em quando, eu abria o olho e o via andando. Sem brincadeira, ainda na viagem, devo ter bebido uns trinta copos d’água, já por conta das diferenças de altitude e climáticas....

Engraçado foi o cara falando da necessidade de uso do dedetizador...aí os comissários passaram espirrando aquele troço e eu falei para meu amigo F: "Podia ser pior, este troço podia feder mais ou eles colocarem em maior quantidade". Nem bem terminei a frase e veio uma mulher ‘louca’ espirrando aquilo para tudo que é lado. Hilário.

Quando chegamos ao México, liguei para todo mundo – coisa rara de lembrar de fazer, mas estava sob as boas influências de meu amigo- e já soube do problema do cartão quanto à inscrição no congresso. Ignorei. Afinal, eu estava no México e ia ver Pirâmide (...risos...).

Fuscas para todo lado. Naquela época, acho que o México era o único país ainda a produzir fuscas; algo assim. Cidade realmente colorida. Curiosidade: era tarde, mas ainda estava claro. Anoitecia perto das nove da noite.

Pegamos um táxi e fomos para o albergue. Pelo caminho, F já se sentia mal, realmente dava para se sentir flutuando, ao andar, devido à diferença de altitude.

Euzinha