Duas Primaveras

Você já pensou que, enquanto o sol brilha aqui, no outro lado do mundo já é noite? Já viajou e chegou na mesma hora que você saiu? Pois é. Tudo é uma questão de referencial. E de cultura! E quando se "viaja", pode-se mudar tudo; variar de parâmetros, personagens, sem compromissos!!! Eu vivi, feliz, duas primaveras... No Brasil e na Europa... Aqui vão estas e muitas outras. E que seja assim sempre: várias primaveras de mim mesma!!!

17.9.04

Mais lugares...

Centre Pompidou, perto do qual ficamos sentados, conversando, aproveitando o tempo bom. A praça da prefeitura, onde "zoamos" o cartaz de propaganda de Paris como sede das Olimpíadas, mais tarde o Brasil viria a perder a concorrência... Detalhe que estávamos fazendo caras e bocas para tirar a foto "zoando" o cartaz e um francês se ofereceu todo solícito para tirar a foto... Deu pena...

Ah, Seine, rio Sena, claro. Que coisa espetacular. Lindo e limpo. Realmente uma vista memorável. Cathédrale Notre dame de Paris. Linda, linda. Inclusive por dentro. E os jardins? Estavam maravilhosos, cheios de flores. Ainda era primavera.

Sempre rindo e conversando, tiramos várias fotos, inclusive “artísticas”. É que, em geral, todos no grupo tinham tendências a fotos “diferentes”, fotos com detalhes e idéias “malucas”.

Sainte-Chapelle. Muita bonita também, com uns vitrais maravilhosos. Imagino aquilo quando o sol está muito forte...A galera fica tão empolgada lá dentro que toda hora alguém tem que pedir silêncio... Ah, em Paris, eles não aceitam carteira de estudante de maiores de 26 anos, fiquei arrasada!!!

As ruas por si só são um espetáculo, cheias de estátuas, monumentos e prédios lindos, sejam os dos museus ou não.

Claro que rolou o clássico passeio de barquinho, sendo que, antes, numa das pontes mais famosas de Paris, o Branco comecou a dar uns berrinhos. Era uma coisa dele de libertação, sei lá, estou na Europa, estou em Paris... Mas foi tão engraçado que uma senhora, empurrada na cadeira de rodas, começou a rir...

Nessa altura, eu já tinha foto da Tour Eiffel de todos os ângulos da cidade, só faltava no barquinho mesmo.... Esperando pelo barco, ficamos conversando, sentados/deitados às margens do Rio Sena (... sentei e chorei... como eu costumava brincar...).

No barco, lembro de um garoto, com cara de entediado, algumas crianças pequenas, ligeiramente encapetadas, com uma senhora que devia ser a avó. Ficamos comentando isso. A oportunidade de fazer um passeio com a “vovó” em Paris. O garoto parecia estar "pau da vida", não estava dando a mínima, aí é que se vê aquela questão, só vemos de fora, tolos dos seres humanos que não dão valor para a própria vida (seja em Paris ou nas maravilhosas paisagens do Rio...onde for...).

Devo confessar que, depois da Tour Eiffel, o Arc de Triomphe fica meio sem graça... E lá tem de ser de escada, mais de trezentos degraus; haja joelho!!! Uma coisa é certa, é o máximo como história, fora a vista lá de cima dos cruzamentos das ruas, é um eixo 10!!!

Paixão, paixão mesmo, fora a Torre Eiffel, claro, foi a pracinha atrás da Sacré Coeur. Tinham vários artistas pintando e em diversas atividades. Fiquei brincando dizendo que passaria minha vida ali, tranquilamente escrevendo poesias. Que lugar dez! Comemos uns crepes e ficamos bebericando. Um cara queria pintar um quadro da gente...muito legal.

Dentro da igreja é lindo. Lembro que tinha uma menina super emocionada, não parava de chorar, ficamos até preocupados quando ela saiu. Coisas de brasileiro!

Fora as flores lindas (como sempre!) que existem em frente à igreja e o pequeno bondinho que você pode usar para subir... Vistas simplesmente maravilhosas. Mil outros lugares interessantes por ali... Ainda ficamos andando, comprando coisas e conhecendo... Ai, ai...

Euzinha