Duas Primaveras

Você já pensou que, enquanto o sol brilha aqui, no outro lado do mundo já é noite? Já viajou e chegou na mesma hora que você saiu? Pois é. Tudo é uma questão de referencial. E de cultura! E quando se "viaja", pode-se mudar tudo; variar de parâmetros, personagens, sem compromissos!!! Eu vivi, feliz, duas primaveras... No Brasil e na Europa... Aqui vão estas e muitas outras. E que seja assim sempre: várias primaveras de mim mesma!!!

28.1.07

Enfim despedida...à bientôt

E enfim chegou a semana que, efetivamente, Jac boy iria nos abandonar em Brisbane. Eu tinha comentado isso com minha professora, ela viu o vídeo dos nossos saltos em Byron e perguntou como eu estava, já que eu estava visivelmente abatida com isso. C´est la vie..... Saí do curso e fui para casa do Jac. Jean foi também e ficamos conversando e bebendo, eu, Jean, Jac, Leo and Royce. Fui com meu querido amigo Jac pela útlima vez (por agora.....espero....) no bottle shop. Disse que não ia beber muito, ele duvidou e estava certo, como sempre.... Ficamos bebericando e conversando até que eu tive que ir, por causa do trabalho. Longo abraço e até qualquer dia, mon ami, hopefully.....

Como estávamos perto do Natal, felizmente tivemos outra festa no curso, no dia seguinte. Todas as turmas da noite resolveram sair. Tínhamos pensado em ir num famoso restaurante brasileiro que tem aqui, onde podíamos comer rodízio de pizzas - imagina!!! E eu nunca fui... -, mas estava fechado. Terminamos no mesmo pub onde eu tinha encontrado Chris, no dia que só tomamos café, antes do cinema, em South. Ficamos lá bebendo e conversando o maior tempão. Chris é uma figura... Bebemos mais de 10 jugs e, no final, estávamos só eu e Chris. Parceria perigosa, porque ele é tão bom de copo como eu.... Danizinha se foi, então, porque tinha que descansar para trabalhar, ai, ai, ai..... Ainda encontrei Chris, perdido, procurando pelo ponto de bus dele...e olha que o cara é australiano, figura.....

Também pelo Natal, a semana foi uma festa, aula que é bom, nada..... Tivemos atividades especiais com diferentes professoras, incluvise uma professora louca, que já morou na Itália e França e fala 500 mil idiomas diferentes...rs.... Na sexta-feira, fui almoçar com essa doida no Centro e depois fui para festa oficial de final de ano da 3H. Terminanos a nite no Underground, bebendo de graça, porque o curso tinha pago.

Em seguida, em vez de ir para casa, apesar da maioria dos meus amigos estar viajando, pelo Natal, decidir ir ver a queima de fogos em South Bank. Não estava com a minha máquina, mas foi espetacular, bem à beira do Rio, perto do telão que eles estão deixando montado agora no verão para passar filme de graça para o pessoal. Quando decidi ir para casa, fui pegar o último City Cat e encontrei uma conhecida da universidade, que estava indo fazer uma festinha no Mowbray Park. Lá fui eu beber vinho e champanhe no Mowbray à noite, vendo a maravilhosa lua, porque, já que eu não estava viajando, o tempo está ótimo...
What a wonderful nite....

21.1.07

Byron Bay

Essa seria a última semana do Jac em Brisbane, por isso, começamos a cogitar a idéia de viajarmos juntos. Durante o fim de semana, já tínhamos cogitado a idéia de irmos, finalmente, para Byron. Na terça-feira, eu fui para o curso (embora já tivesse a minha nota, tinha que continuar indo ao curso por causa da minha attendance e meu visa), mas, para minha surpresa, não tivemos aula. Já em clima de Natal, fomos para o Irish club e ficamos lá, jogando sinuca, bebericando e conversando. Comecei cedo naquele dia, porque tinha combinado de ter um farewell jantar para o Jac, no Venice, em Riverside. Fiquei com o pessoal no club e depois fui para o Venice.

Os meninos se atrasaram, mas, como tínhamos feito reserva, não tivemos muito problema. Ficamos conversando, bebericando vinho do bom, comendo uma comida delicious ( e cara….), à beira do Rio Brisbane. O papo foi louco como sempre, variou da entrevista de emprego do Leonardo até Nature X Nature. Metendo sociologia e comportamento no meio…. Também lembramos várias histórias, daquelas típicas nostalgias da vida. Ficamos lá até tarde e, quando voltei para casa, ainda encontrei a brasileira Cláudia no City Cat. O que é engraçado, sempre se encontra gente conhecida no City Cat….

Eu e Jac deixamos mais ou menos combinado que iríamos viajar no dia seguinte. Mas o nosso combinado era da gente se encontrar pouco antes do almoço em frente à casa do Jac, perto da Story Bridge. Dia seguinte, estava eu lá com minha singela mochila. A gente nem tinha pego endereço de loja de alugar carro, nem visto o caminho, nada….

Simplesmente pegamos alguns folhetos que estavam na recepção do apart e, antes mesmo de ligarmos, a menina da recepção, que era nossa conhecida, falou que podíamos ligar para uma daquelas companhias dos panfletos, porque tinha convênio com o apart. Ligamos, o cara tinha carro disponível e falou que, se passássemos um fax naquela hora mesmo, ele podia levar o carro para gente no apart. Nem chegamos a sair do hotel, ficamos checando mails na internet e preparando alguma comida para viagem e logo logo o cara chegou com o carro. Easy, easy.

Rumamos, então, para Byron. O problema é que só tínhamos um mapa, onde Bryon Bay não estava escrito. Perguntei ao Jac se ele sabia onde era e ele disse que era perto de Sunshine Coast. Perguntamos onde era Sunshine para um taxista e ele nos disse que era o sentido contrário que estávamos indo. Retornamos e fomos no outro sentido. Depois de quase meia-hora dirigindo, nenhuma placa indicava Bryon, começamos a desconfiar que estávamos no caminho errado, principalmente quando começamos a ver escrito Cairns. Perguntamos e descobrimos que havíamos errado, Byron era perto de Surfers Paradise, lado contrário de Sunshine coast.... Ainda bem que estávamos somente eu e Jac, dois tranquilos que não esquentam a cabeça. Jac me perguntou "e aí, seguimos para Sunshine coast instead, ou vamos para Byron mesmo?" Eu respondi que tínhamos planejado ir para Byron, então que voltássemos.

Demos a volta e nos perdemos no Centro de Brisbane, do outro lado, perto do Suncorp Stadium. Tivemos que parar, perguntar a um cara, com um mapa na mão, para acharmos o caminho da Pacific Highway de novo.... Sei que quarenta minutos depois ainda estávamos em Brisbane, rindo muito, mas finalmente seguindo para Bryon.

A viagem foi tranquila, relax, falando muita besteira e ouvindo música, com paisagens lindas. Chegamos em Byron, estacionamos o carro na praia e fomos dar uma volta. O tempo estava ótimo, mas como era alta temporada, pagamos o estacionamento ( é por ticket na máquina) e fomos procurar hotel. Nada. Tudo lotado, até mesmo nos backpackers. Os únicos hotéis que encontramos vaga - dois apenas - tinham a diária em torno de 400 dólares. Começamos a cogitar a idéia de ir para outro lugar, ou de repente ir visitar nossas amigas D ou S, ao menos para passar a noite e procuraríamos melhor no dia seguinte. Entretanto, num dos backpackers que fomos, o cara nos deu uma lista de possíveis locais onde poderíamos encontrar vagas e com preços menos salgados. E não é que achamos um hotel bem legal, perto da praia e do centro - próximo à linha do trem - por apenas 130 dólares por dia e com vários quartos.

Foi engraçado porque a mulher nos perguntou se queríamos leite para o café da manhã, porque o quarto do hotel tinha coisa para preparar o próprio café da manhã. Jac olhou para mim, incrédulo, com uma cara tipo assim ¨ leite¨. Não acreditando que eu pudesse tomar leite...rs... Eu ri, fiquei sem saber o que responder... Depois ficamos rindo, dizendo que podíamos usar o leite para fazer coquetel...o leite ficou lá todos o dias...rs.......

Já devidamente instalados no hotel, Jac resolveu ligar para S, porque achava que ela morava numa cidade perto dali. E não é que ela estava justamente em Byron??? Ela combinou de nos encontrar lá. Nessa altura, já estávamos bebendo as cervejas e uísque que tínhamos levado. S chegou, conversamos um pouco e fomos comer num excelente restaurante tailandês, onde ainda bebemos vinho....

Dali, cismamos de ir para um pub muito maneiro que tinha em frente à principal praia de Bryon. No caminho, vimos várias pessoas na rua tocando música, muito legal. Mark depois disse que às vezes era possível ver também um pessoal fazendo malabarismo com fogo; talvez porque estivesse chovendo, não vimos. Fomos também ao cassino, para os famosos pokies, onde, incrivelmente, eu comecei a ganhar dinheiro.

Conhecemos uns australianos que estavam passando dias em Byron e dali fomos para um club. Estava todo mundo arrumado no club e eu cismei que não estava me sentindo bem porque estava de biquíni, camiseta e calça capri. Pedi cinco minutos para tomar banho e eles ficaram estupefatos porque eu tomei banho em cinco minutos mesmo, era só uma ducha para tirar o suor e trocar de roupa.....Nessa altura, já estávamos tocados, tocados. Voltamos para o club e ficamos dançando. Tinha uma varanda linda no lugar... Cerveja, coquetel etc. Saímos de lá doidos, doidos. Cadê que lembrávamos no dia seguinte o nome do club??? Depois descobrimos qual tinha sido e que tínhamos feito o caminho mais longo para voltar....rs.... S passou a noite vomitando no banheiro, pensei que ela fosse ter um troço... E a coitada ainda acordou cedo para ir trabalhar....

Dia seguinte e todos os outros dias, o tempo estava péssimo, cada vez ficando pior..... Isso foi engraçado porque o Jac depois me contou que acordou comigo olhando pela janela e xingando s, s, s and f, f, f...... Veio me perguntar o porquê e então eu fiz força e lembrei que tinha levantado para ir ao banheiro e, quando vi o tempo terrível, comecei a praguejar inconscientemente. Isso virou brincadeira o resto da viagem.... s, s, s and f, f, f...

Como o tempo estava bem longe de ser de praia, caminhamos pela cidade, para conhecer alguns pontos andando. Decidimos, então, fazer um curso de vôo livre para poder fazer skydiving, que é queda livre e pára-quedas depois. Antes, compramos mais bebida num Bottle Shop, para deixar na geladeira. Comprei outra coisas, como um tênis, para poder saltar, já que não tinha um sapato fechado confortável para saltar. Tomamos café da manhã num restaurante super agradável e tentamos inúmeras vezes ligar para S, mas o telefone estava desligado. Achamos que ela devia estar ¨morta¨ em casa, depois do longo final de noite chamando o Raul no banheiro..... Nesse meio tempo, eu já tinha falado com Mark e ele tinha tido que iria tirar folga e encontrar a gente, mas não em tempo, infelizmente, de saltar com a gente. Ele ficou super triste inclusive...

Finalmente fomos para o local combinado, para ir fazer o curso. Passamos o dia lá, recebendo instruções como devíamos fazer para saltar. Foi engraçado porque estava eu, Jac boy e duas meninas, não lembro de onde agora.... Estávamos brincando, falando besteira e rindo, quando o instrutor falou sério ¨se vocês não prestarem atenção, podem ter um problema sério, como uma perna quebrada ou algo pior¨. Rapidinho eu e Jac ficamos sérios e compenetrados e refletindo se estávamos entendendo todas aquelas expressões incomuns de salto em inglês. Terminado o curso, o tempo não ajudou, o cara nos disse que não seria possível saltar com aquele tempo e voltamos para o hotel, na esperança que pudéssemos saltar mais tarde. Fomos para o hotel e, felizmente, algumas horas depois a mulher nos ligou para saltar. Nesse meio tempo, Mark chegou em Byron e ficou nos esperando num pub.

O salto foi tudo de bom..... Eu tinha que ser a primeira, claro.... Ninguém acredita, porque eu morro de medo de altura e a sensação lá de cima é uma coisa de louco.....14000 pés de altura, dá para acreditar??? A vista é linda, nem preciso dizer. Vimos o famoso farol lá de cima e as bonitas praias e paisagens. Logo saltei e cadê que a gente lembra as coisas que eles falam, ninguém...rs.... A sensação de vôo e liberdade é uma maravilha. São quase dois minutos em queda livre e depois ele abre o pára-quedas, porque fiz o tandem, claro, de outro modo teria que fazer o curso por 4 finais de semana, muito tempo de comprometimento para mim...rs.....

Depois são quase cinco minutos até descer, uma delícia. Pior que a gente tinha bebido horrores no dia anterior e o estômago revira que é uma beleza. Ficamos brincando, imaginando se S tivesse ido fazer isso com a gente.... Jac me agradeceu porque, antes do vôo, ele queria beber e eu lhe disse que era melhor não, que ficaríamos enjoados.... Disse isso porque já tinha saltado antes....

Esperamos para ver o DVD e saímos que nem criança depois. Encontramos Mark e saímos para conhecer o famoso farol de Byron, onde vimos um entardecer divino, incluindo a chuva repentina e os maravilhosos raios; tenho vídeo e tudo. Dali, fomos para o hotel para nos arrumarmos e saímos para comer num restaurantezinho delicioso que o Mark conhecia, porque já tinha morado lá em Byron. Gente, eu tenho que confessar que comi carne de canguru. É gostoso, super macio e nem é pesada. Só comi um pedacinho do prato do Mark, porque não queria me sentir muito culpada de estar comendo aquele bichinho tão fofo......

Quando estávamos comendo, S deu sinal de vida e foi nos encontrar no restaurante. Descobrimos, também, que existe uma cerveja com o nome de Byron. Experimentamos e é boa também. Dali, fomos para um dos pubs mais famosos de Byron. Tínhamos ido lá antes do restaurante, mas como não tinha comida e estávamos morrendo de fome, fomos procurar um lugar para comer.... O pub é super legal, mas estava chovendo horrores..... Ficamos um pouco lá e fomos para outro pub que também tinha pokies..... S ficou cansada, ainda resquício da noite anterior, e foi para o hotel. Nós perguntamos a uns transeuntes e acabamos num lugar chamado Lalali, dá para acreditar???

Voltamos para o hotel e chapamos.... Dia seguinte, café da manhã num restaurante maravilhoso, à beira da praia. Foi engraçado quando fomos pagar porque a mulher olhou a gente com uma cara, porque éramos dois no início e, no final, éramos quatro, ela ficou rindo com uma cara de ¨a festa foi boa, hein¨...rs... Aproveitamos para ir à praia de novo, mas ainda estava chovendo horrores. Ficamos brincando que devíamos ter aproveitado a praia quando chegamos, único dia que fez sol. Por isso, não passamos o dia na praia dia nenhum, embora estivéssemos bem perto..... Depois do café, fomos na casa de S, porque ela queria ir com a gente para Brisbane, para festa de despedida do Jac e minha amiga espanhola Mary.

Comemos lá e conhecemos os amigos australianos dela, depois rumamos back to Brisbane. Estávamos exaustos, mas fomos deixar algumas coisas na minha casa, onde nem fiquei, peguei outras roupas e fui para casa do Jac, porque queria aproveitar até os últimos segundos de meu grande amigo em Brisbane. Mark estava exausto e ficou em casa, pelo caminho. Na casa do Jac, encontramos Leo e Royce, que almoçaram junto com a gente. Ficamos conversando e resolvemos ir para Southbank para ver o filme ¨The holiday¨. Estávamos tão cansados das farras de Byron, que fomos para um café em South; encontrei meu amigo aussie Chris que nem acreditou que eu estava tomando um café...rs....

O filme foi tão bom, bem melhor do que esperávamos, que até nos animou. ¨Espíritos do mal, transformem essas formas decadentes em Mun-ha¨... Sempre lembro dessa brincadeira que fazíamos num maravilhoso carnaval em Garopaba..... Pelo menos nos filmes, como The Holiday, o amor pode ser lindo e realizável, quando puro e sublime......


Animados que ficamos, resolvemos sair para outro lugar. Fomos primeiro para o pub da Salsa em South, onde ligamos para minha amiga Mary, que estava indo embora também. Encontramos ela no Irish pub, no Centro, onde ficamos bebendo e dançando. Eu já estava tocada, tocada. Muito emocionada também, ¨perdendo¨ dois amigos de uma vez só.... Quase subi no palco para fazer declaração, ainda bem que deu um problema no microfone.... Gente, chorei e tudo..... A quarta vez, creio eu.... Está virando rotina....


Marian estava lá também... Não satisfeitos, fomos para o meu querido club Fringe - que eu sempre disse Fridge e a pouco tempo descobri que era sacanagem do R -, onde todos se perdiam todo o tempo, dado o grau de loucura. Quando voltei para casa, Mary já estava lá e fiquei conversando com ela até a hora dela ir ao aeroporto pegar o avião dela. Triste, triste...ai, ai, ai.....

Dia seguinte, assim que acordei, falei com o Jac, porque tínhamos pensado em fazer, também, um farewell barbeque . Engraçados que fizemos tantas celebrações, mas pela nossa amizade e pelos maravilhosos momentos que sempre passamos juntos do que pela ida embora do Jac, que não era, definitivamente, motivo para comemoração. Confesso que me senti sozinha aqui. Sem Jac e sem Gustavito, era como se estivesse sendo privada de minha segunda família, a família que escolhi em Brisbane...... Anyway, I have been surviving.....


Bom, nem preciso dizer que nós não tínhamos fígado para fazer churrasco.... Fui para casa do Jac para comer lá e S já tinha até retornado para perto de Byron, onde vive. Mark chegou e fomos todos para o cinema, em Bulimba. Eu, Mark, Jac and Royce. Depois comemos num restaurantezinho e voltamos. Os meninos ainda iam assistir a um filme, em casa, mas Danizinha tinha que trabalhar, foi dormir, tentar descansar.....


Sorry about this big post....muito tempo sem escrever e querendo contar tudo logo..... Besos, besos....

15.1.07

Fim de semana agitado

Se, por um lado, a semana foi tranquila, o fim de semana foi uma farra só. Já na sexta, começou a festa em South Bank. Salsa, cinema e até roda gigante... Porque South Bank já estava decorada em clima de Natal. Aliás, adorei o novo filme do 007 que, na verdade, não é novo; uma refilmagem do primeiro 007. Deve ser por isso que eu achei o máximo aquela versão crédula, apaixonada, quase "humana", do 007. Pois é, as coisas que a gente vive vão nos tornando mais duros, secos e fechados, até para o amor...

Sábado, Jac boy resolveu fazer um jantar para galera toda e, já no início da tarde, eu estava lá, bebericando e falando, aproveitando os ultimos dias em Brisbane de meu grande amigo. A comida estava deliciosa e foram várias caixas de cerveja e garrafas de vinho. Quase não saímos de casa… De novo…rs...

Depois fomos para o Story Bridge e ficamos o maior tempão lá assistindo ao jogo. Não sei se foi nesse dia, mas tive uma situação super engraçada no SB. Encontrei um cara que sabia meu nome e várias coisas sobre mim e eu nem lembrava dele. Foi constrangedor...

Bom, quando já estava todo mundo dentro do táxi, indo para o Valley, Royce decidiu voltar sabe lá o porquê e voltou todo mundo pro Story Bridge também. Royce sumiu e, menos de uma hora depois, acabou todo mundo indo embora.

De uma certa forma, foi bom. Melhor do que virar a noite, já que, no outro dia, tínhamos o churrasco da Simone no New Farm Park. Eu cheguei lá antes que todo mundo porque não tinha ido dormir muito tarde. Depois de ficar esperando eles no lugar errado, porque a Si não tinha especificado o lado do parque, ainda quebrei uma caixa de cerveja inteirinha - what a waste- quando deixei cair o saco no chão.

Foi uma louca e longa tarde onde fomos comprar mais bebida e ficamos jogando conversa fora, à beira do Rio Brisbane, deitados nas kangas e conversando. What a beautiful day….smiles...
Dali, fomos para casa do Jac, com o intuito de ir ao cinema, mas acabamos parando no Story Bridge e aí já viu... Saí de lá tardão e dormi que nem um cordeirinho. No caminho, ainda encontrei Jean e Cláudia, que depois ficaram me zoando à beça... Eu fui acordar duas da matina...tsc, tsc, tsc...

12.1.07

Adeus Miss Venezuela

Este era o ultimo fim de semana de Sandrita, que sempre brincava, dizendo ser Miss Venezuela. Uma figura essa menina. No Mowbray, fizemos um farewell barbeque junto a minha celebração do resultado. Fizemos as compras juntos no IGA e passamos a tarde no MP, falando besteira, bebendo e comendo a deliciosa comida que o Mark sabe preparar. Só o peixe que ficou um pouco spicy, por falta de outros temperos disponíveis no supermercado. Tinha que ver o Royce cortando a cebola na maior calma, o Mark se ofereceu e cortou, rapidão, todas as cebolas em menos de um minuto…..foi hilário……

O dia foi super agradável, mas infelizmente eu tive que sair mais cedo porque tinha prometido ao Jean que iria à festa de Natal do trabalho dele. E lá fomos nós em casa, para trocar de roupa e dar uma amenizada no grau alcoólico. Pegamos um táxi e logo chegamos em um clube, perto do Suncorp Stadium, onde tinha a maior galera jogando um jogo parecido com bosha. Agora calculem… Depois da quantidade de bebida que tínhamos bebido….. O pessoal do trabalho dele é super legal, logo fiz amizade com um casal e uma outra engenheira doida.

Dali, fomos para um outro restaurante. Todo chique, minha irma iria adorar. Daqueles com mil talheres diferentes ocupando o espaço na mesa... Mas, verdade seja dita, comemos muito e muito bem. A comida estava farta e deliciosa. No final, ainda tivemos uma maravilhosa sobremesa de morango. E sem contar os copos de vinho e de Sol…… Voltamos de táxi, rindo e falando besteira. Foi fofoca para semana inteira para mim e para o Jean.

8.1.07

Comemorações de IELTS

Eu tinha dito que não iria pegar o resultado na universidade, iria esperar chegar pelo correio, mas cadê que a curiosidade deixou??? Nerile, minha amiga australiana, até brincou dizendo que duvidava que eu não fosse buscar. Também tinha apostado com JD que eu talvez ficasse pendurada no listening. Perdi ambas as apostas…

Não só fui buscar, meio-dia, na hora exata de liberação dos resultados, como também passei, com média muito superior do que hipoteticamente preciso para o meu master. Encontrei a maior galera lá e foi engraçado porque o resultado do meu exame tinha sumido, fiquei 20 estressantes minutos esperando. Quase caí para trás com meu oito no writing. Parecia criança só por causa dessa nota…

Foi engraçado porque eu estou acostumada a andar de city cat, já conheço a crew e uma das mulheres veio perguntar porque eu estava com aquela cara. "I got my results" - foi o que eu disse. E ela brincou que obviamente tinha sido muito bom….risos…

As comemorações começaram em South Bank, ainda duas da tarde. Passei na Shafston, tentando achar meus amigos para contar, mas não vi mad Joe. Fui encontrar o pessoal no Centro, passei em casa e terminei a noite celebrando com o Jean e o Royce no Chalk Bar.

Curiosidade: o cara que dança esquisito todas as músicas, com o mesmo passo, estava lá…

6.1.07

Expectativas do IELTS

A semana seguinte foi uma expectativa só para saber o resultado do IELTS. Tentei me manter o máximo ocupada. Fiz festinhas em casa, coisas simples, como os queijos e vinhos que eu e meu amigo brasileiro Jean preparamos. Ficamos conversando até tarde, Jean perdeu a hora e acabou nem indo trabalhar no dia seguinte.

Também fui almoçar com alguns amigos, dentre eles, mad Joe, que estava querendo saber como tinha sido a prova. Até então, eu achava que não teria minha nota por causa do listening, que o diretor da universidade tinha dito que tinha sido um dos mais difíceis nos ultimos tempos. E foi surreal porque, no dia que fui visitar o pessoal na Shafston, teve um vazamento de gás e o alarme de incêndio disparou, logo estava uma baderna, todo mundo tendo que seguir os procedimentos de evacuação, hilário….. Joe brincou dizendo que eu tinha disparado o alarme para eles poderem sair mais cedo e almoçar comigo…..smiles…..

Fim de semana, eu até trabalhei, também para passar mais rápido o tempo; exceto sábado, que ninguém é de ferro... Fui com os meninos para uma disco-restaurante super agradável em Boolimba, mas o Royce ficou barrado na porta porque estava usando sandálias... Terminamos no Story Bridge como era de se esperar…. E mais uma semana passou.

4.1.07

Enigma IELTS

Só porque eu tinha a prova do IELTS (que eu resolvi fazer para ver como era, embora duvidando que eu fosse ter meu 7 de score….), todo mundo resolveu me chamar pra sair, inclusive minha amiga professora, Joe. Nem tive coragem de dizer a ela que eu iria fazer a prova porque ela iria me aporrinhar, deixar-me mais nervosa. E eu tinha que, ao menos, dormir...

Dani, da 3H, iria fazer prova no mesmo dia que eu . Quando voltamos para casa na sexta, ele comprou várias cervejas. Lembro que pensei que eu devia ter feito o mesmo. Mas, contrariando as expectativas, eu dormi facilmente.

Fiz a prova na University of Queensland. Rápido e fácil, eu cheguei lá, by City Cat. A prova parece um regime militar. Não pode sair da sala, não pode ir ao banheiro, não pode falar antes da prova, blah, blah, blah…. E, para piorar, eu só fiz meu teste oral às quatro da tarde. Sendo assim, tive que esperar umas quatro horas entre a primeira parte do teste - listening, reading and writing- e o teste oral. Confesso que fui com o Dani para o bar da universidade beber umas jugs para relaxar…rs…. Engraçado que é um enigma… Você termina a prova e não tem a menor idéia de como foi seu desempenho. Não dá para saber. E você não pode levar a prova, nem ficando até o final - e todo mundo fica…..

Voltei para casa com dor de cabeça. Pior que eu tinha combinado de almoçar com Jac, Sand and Royce e não pude porque tive que esperar pelo exame oral. De qualquer maneira, combinei de encontrá-los a noite. Íamos para o Valley, mas Sophie, uma amiga francesa, baixou por lá e acabou que foi todo mundo para casa dos meninos. Eu, Mark, Sophie, Sand, Royce e Jac ficamos jogando conversa fora e bebendo por horas… Foram mais de 3 caixas de cerveja, mais vodka e vinho.... .Sei que uma e meia da manhã, quando Sophie já estava ameaçando ir dormir, resolvemos borrachos borrachos ir para o Valley. Foi hilário porque, enquanto estávamos procurando um Max Cab - táxi grandão que daria para ir todo mundo junto -, apareceu, do nada, um ônibus levando todo mundo de graça para o Valley. Surreal. A galera já estava tocada,tocada. O que explica a dificuldade para chegar e decidir um lugar.

Primeiro nós fomos para o Embassy, do Valley, e depois pro The Press ( posso com um nome desse ???? ). No Embassy, por exemplo, chegamos a entrar e pedir bebida... Lembro que, pouco depois, Kalo me ligou para me encontrar lá e eu não conseguia falar com ela no telefone...rs...

Nesse meio tempo, Kalo e o namorado resolveram se juntar a nós e cadê que eu os via. Fiquei uns cinco minutos com eles ao telefone até que pudéssemos nos encontrar. Todo mundo junto na Press, mas se perdendo o tempo todo…

Mais uma louca noite, na qual meu sapato arrebentou e da qual eu me lembro pouca coisa…tsc…tsc….tsc…. Fui embora para casa sem sapato, descalça em pleno Valley…. Só eu mesmo……Ainda lembro do taxista falando para eu não esquecer o sapato - arrebentado- no carro. Quase que eu falei ¨why the hell I should take this???¨…smiles….